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Caicó

Adonay Dantas de Araújo nasceu em Caicó no dia 25/12/1981. Trabalha com desenho e pintura. Fez um curso de desenho na adolescência, mas considera-se autodidata. Prefere pintar imagens femininas e paisagens. Desenvolve também estudos de temas futuristas (casas, personagens) e utiliza muito a caneta esferográfica para pesquisa em desenho. Utiliza modelos de imagens soltas e faz estudos de figuras que aparecem em revistas e na internet.


André Vicente e Silva nasceu em Caicó no dia 14/02/1972. Seu trabalho é reconhecido na cidade e região, por retratar o sertanejo e o cotidiano local. Também se especializou na pintura sacra, principalmente retratando Santana Mestra. Formado em História pela UFRN (Caicó), foi aluno ouvinte de Artes Plásticas em Natal (UFRN) e ingressou no mestrado em Ciências Sociais, também na UFRN/Natal. Tem uma forte ligação com o movimento teatral da cidade. Considera-se um desenhista e não um pintor. Expõe seus quadros em feiras, galerias e espaços alternativos.


Assilene Souto Dantas é natural de Serra Negra, nasceu no dia 19/04/78, mas veio para a cidade de Caicó quando ainda era criança. Possui formação acadêmica em pedagogia. Não realizou nenhum curso de pintura, a sua relação com a pintura começou quando ela tinha uns doze anos, observando uma amiga que sobrevivia da venda de suas obras. Iniciando com pinturas em panos de prato, toalhas e de fraudas ela passou para a tela. Começou com o figurativo, mas depois de conhecer a pintura abstrata, algumas abstratas misturadas com o figurativo, ela se identificou com esse gênero e passou a dedicar-se a ele. Ela comercializa as suas obras e também já expôs, frequentemente na FAMUSE (Feira de Artesanato dos Municípios do Seridó), atualmente ela não possui muito tempo para expor devido ao seu trabalho na prefeitura de Caicó, que ocupa grande parte de seu tempo.


Custódio Jacinto de Medeiros nasceu em 13/07/1969 em Currais Novos/RN. Foi para Caicó em 1977. Cursou parte da graduação em Educação Artística em Natal (UFRN). Diz que seu trabalho é experimental e trabalha com óleo sobre tela, giz de cera, aquarela, entre outras. Os temas que mais retrata são os do cotidiano do Seridó, como ele mesmo diz: “a vidinha”. Como é muito conhecido na cidade, trabalha bastante por encomenda, mas possui uma criação independente e normalmente está exposta na casa de Cultura de Caicó. Faz parte do Coletivo Casa de Pedra juntamente com Adonay Dantas e Rachel Lúcio. Desde 2014 atua na Trapiá Cia Teatral como cenógrafo, figurinista e iluminador e na Trapiá Filmes como diretor de arte.


Davina
Caicó

Davina

Maria Davina dos Santos é uma artista plástica muito conhecida na cidade de Caicó, natural de Serra Negra do Norte/RN. O seu envolvimento com a arte surgiu da curiosidade sobre as cores, e de misturá-las para criar novas tonalidades. A sua arte é uma saudação contínua a região seridoense, ela gosta muito de retratar elementos da vegetação do Seridó, assim como nos seus quadros aparecem costumes e tradições típicas da região. As paisagens dos seus quadros podem ser uma pintura tentando representar alguma imagem real ou pode ser uma imagem elaborada pela sua imaginação. Uma característica da criação desse tipo de sua arte é que ela surge de um sentimento espontâneo. Ela também pinta outros tipos de imagens, como réplicas de quadros famosos, principalmente religiosos, esse tipo de obra surge mais através de encomendas, observando que a cidade de Caicó é muito religiosa. Mas sua paixão pelo tema sertanejo é de tamanha grandeza que ela afirma se emocionar ao observar a vegetação na época da seca, onde a vegetação sofre mais, e como consequência os sertanejos que dela dependem também passam a sofrer. Seu sentimento sobre o assunto é tanto que em entrevista ela afirma: “É uma pata de um elefante? Pois, se ela é uma pata de um elefante ela está com um remendo de coro de vaca espichado, que se chama zona Seridó.”. Embora esse gênero artístico seja muito apreciado pela pintora, ele também produz quadros em outros gêneros, como o abstrato, o impressionismo, expressionismo, etc. Voltado um pouco sobre a questão da comercialização das obras, ela costuma fazer quadros por encomenda, mas também deixa alguns expostos em sua residência para vender a quem desejar.


Dodora
Caicó

Dodora

Maria Auxiliadora de Araújo Medeiros (Dodora) nasceu em Caicó no dia 29/06/1975. Não possui formação acadêmica em arte. Cursou pedagogia e Psico-Pedagogia. Estudava no Colégio Santa Teresinha e lá começou seus primeiros passos em relação á arte. Fez oficina com André Vicente quando tinha 18 anos. Atualmente prefere o traço infantil e inspira-se em Romero Brito, gosta da alegria e dos temas do cotidiano da cultura popular. Trabalha na Casa de Cultura e No Colégio Diocesano Seridoense. Diz-se “uma professora que gosta de arte”.


Emanoel Araújo da Silva, mais conhecido como Emanoel Araújo, é um caicoense que nasceu no dia 26/08/82. Fez o curso de contabilidade na UFRN de Caicó, e costuma pintar quadros. Para desenvolver mais a sua pintura ele iniciou um curso com um pintor local chamado André Vicente. Seu trabalho é de decorador de ambientes, como formaturas, casamentos, etc. Na pintura ele aborda vários gêneros, mas como a cidade já tinha pintores especializados no regionalismo ele buscou seu diferencial no floral, embora ele aprecie o regionalismo. Ele trabalha por encomenda, mas quando tinha mais tempo dedicado á pintura ele produzia obras da sua vontade, sem serem encomendadas. Chegou a fazer exposições na FAMUSE, feira de artesanatos dos municípios do Seridó, que ocorre em Caicó na Festa de Santana. Também expôs numa exposição coletiva, na entrada do prédio da prefeitura da cidade, no local popularmente conhecido como “Calçadão” e em outros lugares.


Gabriel de Araújo Fernandes, conhecido artisticamente como BIEL, nasceu em Caicó/RN em 29 de novembro de 1999. Começou a produzir suas primeiras artes ainda criança. As colagens apareceram na sua vida há 5 anos e profissionalmente está ligado a ela há 3 anos. Não possui formação acadêmica em arte, porém já desenvolveu vários cursos de técnicas que exploram a colagem manual diretamente. Em termos acadêmicos tem formação em Ciências Contábeis. A linguagem que utiliza em sua arte é totalmente visual e poética, a partir dos seus recortes em papel, cria cenários, histórias e narrativas que fazem sentido as suas percepções como artista. A sua estética é construída a partir das referências do universo do cubismo, surrealismo e da arte naïf. Os temas que explora em suas produções são o nordeste, o seu cotidiano, as reflexões que percorrem a sua existência e vivência pessoal. Comercializa sua arte através das suas redes sociais e do seu site: www.bielartlife.com.br. Vive exclusivamente de sua arte. Já participou das seguintes exposições coletivas: 2022 – Word Collage Day: Galeria Plexi – São Paulo – SP; 2022 – Salão de Artes Visuais, Para Ana: Caicó – RN.

Sua obras podem ser vistas e adquiridas nos seguintes endereços do instagram e tiktok: @biel.artlife


Gilberto Geraldo de Azevedo nasceu em 1949 na cidade de Caicó/RN. Gilberto tem interesse por arte desde muito cedo, começou fazendo artesanato e migrou há alguns anos para a pintura. Apesar de produzir em grande quantidade as suas obras não estão atreladas a um mercado, ele as produz como terapia ocupacional. Porém há alguns meses algumas de suas obras estão sendo expostas na Casa da Cultura de Caicó. O artista faz uso da tinta pastel, pouco utilizada na região do Seridó. Além da pintura Gilberto faz poesias, que publica em um blog (http://blogilbertolivier.blogspot.com.br), e acredita que as outras artes também influenciam o seu processo criativo.


José Araújo da Costa, mais conhecido como “Hélio do Ferro Velho” ou “Ferro”, é um caicoense que nasceu no dia 07/12/57. Seu apelido deriva da sua produção artística, que é desenvolvida a partir do aço, que é confundido e popularmente conhecido como ferro. Seu trabalho é de metalúrgico, como chefe de mecânica. Desde pequeno ele tinha facilidade de desenhar, então ele resolveu juntar as duas habilidades e começou a modelar no aço, em busca de ficar parecido como um desenho (fazer uma escultura de aço). Nunca fez um curso artístico para aperfeiçoar a sua arte, tendo em vista que artistas que possuem trabalhos semelhantes ao dele são difíceis na região. Ele já fez exposições de suas esculturas, na Casa de Cultura da cidade de Caicó no período da Festa de Santana, a padroeira local.


Istelo
Caicó

Istelo

Istelo Oliveira Silva nasceu em 20 de Agosto de 1994 na cidade de Caicó. Ele acredita que o talento já nasce com o artista, o mesmo começou a desenhar desde cedo. Porém ele relata que a pintura surgiu há pouco tempo, antes ele só fazia desenhos. Recém-saído do ensino médio ele afirma que desenvolveu as suas técnicas sozinho, não participou de cursos. Por ainda estar no começo de sua carreira as suas produções não tem o sentido comercial, por esse motivo a arte não é ainda para Istelo um meio de vida, só podendo trabalhar em suas pinturas nas horas vagas e não tem um lugar especifico para produzir suas obras, um ateliê, esse espaço acaba sendo substituído por sua própria casa. Ele tem a preocupação de encontrar o seu estilo próprio e tenta fugir das temáticas regionais que são predominantes na região. Apesar de bastante recente a sua produção, suas obras estão expostas na Casa de Cultura de Caicó.


Jonas Pereira de Medeiros (Jonas Tito) nasceu em Caicó no dia 08/02/1957. Não possui formação acadêmica. Considera-se um autodidata curioso. Em 1999 trabalhava como letrista e pintando fachadas (arte comercial). Juntou sua pesquisa a esta bagagem da rua. Prefere os temas sociais (Seridó) e nordestinos (povo). Trabalha com as técnicas do impressionismo, expressionismo e fauvismo. Tem dificuldade de expor suas obras e reclama da falta de material na região. Prefere criar livremente suas obras e não por encomenda.


Lídia Brasileira é uma artista da cidade de Caicó. Ela trabalhou na UFRN, inicialmente em Natal, mas depois que seu pai veio a falecer ela pediu transferência para Caicó, local seus pais moravam. Para incrementar as suas aulas de psicologia ela utilizava os mamulengos como um algo a mais. Com as suas turmas de alunos ela desenvolveu vários mamulengos, tanto para a sua aula como para serem utilizados em outras disciplinas. O mamulengo deixou Lídia conhecida na região, devido ao resultado da obra. Mas, ela não é reconhecida apenas pelos mamulengos, depois de aposentada ela resolveu cuidar de uma reserva florestal, e a partir disso ficou influenciada pela natureza, a ponto de fazer desenhos sobre a vegetação local. Ela considera a sua produção artística mais relevante do que o próprio produto. É no ato de produzir que ela sente uma interação com a sua arte, seja no mamulengo, na vegetação. Mas no momento em que ela se encontra produzindo algo entra em contato com a sua arte, a essência da sua arte está presente nesse momento. Lídia afirma que pode dar-se ao luxo dessa interação sem demora devido ao fato de ter sua sobrevivência financeira garantida de outra fonte, sem precisar comercializar as suas obras, de fato ele doa, presenteia, mas não vende as suas obras.


Magão
Caicó

Magão

Ronaldo Batista de Sales é um famoso artista da cidade de Caicó, embora ele seja mais reconhecido pelo seu apelido “Magão”. Natural da cidade em que reside, ele nasceu no 02/01/58. A sua arte ele desenvolveu sozinho, apenas com os conhecimentos que ele tinha do seu trabalho como carpinteiro, devido à dificuldade de obter emprego quando as marcenarias da cidade estavam acabando ele começou a trabalhar com reciclagem de lixo, mesmo nunca tendo feito curso para manusear tal material. Para “Magão” a sua produção artística é encarada mais como uma forma de espairecer, uma vez que seu trabalho, seu sustendo financeiro vem do seu emprego como instrutor de artesanato do SESC de Caicó. E essa opinião sobre a sua arte é tamanha que, por vezes, ele doa as suas esculturas. Na região do Seridó “Magão” é um artista muito conhecido, principalmente na época do carnaval onde sai a frente do “Bloco do Magão”, sobre isso ele afirma que também o realiza pela diversão já que não espera retorno financeiro. Uma época de festividades na qual ele consegue dinheiro com a sua arte é no São João, quando ele começa a fazer material para as festas juninas das cidades próximas. Devido a sua proximidade com esculpir madeira ele é um escultor que trabalha tanto com madeira quando com lixo reciclável, esse último é utilizado com mais freqüência devido à facilidade de ser adquirido e o custo ser baixo, pois ele também faz uso desses matérias na sua profissão de instrutor de artesanato e assim as crianças irão produzindo algo artístico com esses materiais acessíveis. As suas obras possuem a sua assinatura, no seu resultado final, elas possuem características que permitem ao observador identificá-las como obras do “Magão”. Ele possui uma característica muito significante, não tem medo de errar na sua obra, não a realiza com receio do resultado.


Maú
Caicó

Maú

Maria Júlia de Medeiros Tôrres (Maú) nasceu em Ouro Branco/RN em 24/04/1951. Foi para Caicó com 14 anos. Foi professora da zona rural de Ouro Branco aos 15 anos de idade. Fez alguns cursos de pintura que eram oferecidos em Caicó, mas possui pouca formação acadêmica na área das artes. Fez o curso de Psico-Pedagogia (UNP à distância). Trabalha com crianças, principalmente as que possuem dificuldades de aprendizagem. Diz que seu ateliê é um ambiente facilitador da aprendizagem. Acredita que as crianças necessitam de contato com a natureza e a utilização de materiais diversos pode fazer com que ela estabeleça novas relações com mundo que a cerca.


Mizael
Caicó

Mizael

Mizael Manoel da Costa, mais conhecido como Mizael, é natural de Caicó, nasceu no dia 12/05/91. Ele é um pintor e desenhista, desenvolveu um pouco mais a sua pintura com um curso que fez com outro pintor da cidade de Caicó, Custódio. Seu tema mais recorrente nas obras é o regional, aquele que retrata o vaqueiro, a vegetação da caatinga, e a época da seca que assola a região. Ele comercializa as suas obras, mas não o faz com tanta freqüência devido a outras ocupações, pois a sua sobrevivência não está diretamente ligada à venda de suas obras, ele possui um emprego e faz o curso de História na UFRN de Caicó, fazendo com que a pintura acabe sendo uma espécie de passatempo.


Rachel Gomes de Oliveira Lúcio de Souza nasceu em Patos na Paraíba em 18 de Julho de 1964, porém mora e trabalha há três anos em Caicó. A artista é formada em Educação Artística e atua em vários campos artísticos, passando pela pintura, artesanato, teatro e a fotografia. Apesar disso não vive de sua arte, trabalha no Instituto Federal do Ceará. As suas obras retratam, sobretudo o regional, a natureza da região do Seridó, mas não somente. Alguns de seus trabalhos abordam outros temas. Segundo a própria artista a temática surge naturalmente, não é algo pré-determinado. Faz parte do Coletivo Casa de Pedra juntamente com Adonay Dantas e Custódio Jacinto em Caicó/RN.


Sandra Kelly de Araújo (Sandra K_A), nasceu em 02/06/1966 em Natal/RN, mas reside há muito tempo em Caicó. É formada em Geografia, começou a produzir arte em 2011 como autodidata. Sua especialidade é a fotografia em ambiente natural, sobretudo temas relacionados aos sertões, natureza e aves. É professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Caicó e não vive da produção de sua arte. Eventualmente, participa de atividades em escolas onde mostra suas produções. Segundo a artista, “a natureza é meu tema principal de observação, suas cores, texturas, surpresas, encantos e dramas”.


Sinval
Caicó

Sinval

Sinval é um serigrafista de Caicó, que trabalha fazendo esculturas em ferro. Uma de suas obras mais famosas é a Santana encontrada na entrada da cidade, esta possui a sua estrutura de cano galvanizado, e foi inspirada nos três reis magos de Natal. Os ornamentos de festas também são um dos tipos de arte que ele produz, alguns deles já apareceram na popular “Festa dos Coroas” no período da Festa de Santana em Caicó/RN. Para desenvolver mais a sua habilidade ele fez um curso de solda elétrica no SENAI. A sua arte é feita através da espontaneidade, a obra primeiramente nasce da sua imaginação e depois ele a põe em prática. Embora que um traço muito forte que instiga a produção artística seja a encomenda, pois as criações feitas fora disso não são muito aceitas, alguns acham o preço muito caro, não compreendem o valor da obra. Ele é um artesão que gosta de fazer artes com o ferro, mas não é desse meio que ele retira o seu sustento, o que ele produz com mais freqüência são portões de ferro, móveis de ferro, essas peças são mais solicitadas do que as obras com caráter artístico.


Cláudio Vale de Araújo, conhecido como Vale, nasceu em Caicó/RN, onde reside até hoje, em 30/12/1974. Formado em pedagogia (UFRN-2004), Educação Física (Unopar-2020), Gestão Pública (UERN- 2015) e Licenciatura em História (UFRN-2021). É também Policial Militar. Começou a produzir em 2019 e ainda não participou de exposições. Produz suas obras seguindo os conceitos e técnicas da corrente artística conhecida como arte abstrata. Ainda não comercializou suas obras, o que em breve pode ocorrer.

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