José Francisco, 18/08/66, natural de Carnaúba dos Dantas. Mais conhecido como Dedé Carnaúba. Faz esculturas, começou por volta de 96, também faz teatro de rua. Devido morar em Natal e trabalhar com o turismo começou a vender suas obras para turistas de várias regiões. Aprendeu só, começou com a argila, lia sobre e conversava com algumas pessoas. Voltou para Carnaúba em 2000, já decidido a trabalhar com arte, continuou a produzir com cimento e argila. Atualmente ele faz mais trabalhos com cimento, por ser mais resistente, argila é mais para lecionar às crianças. Seu tema é o popular, o sacro e figuras regionais. O que o leva a escolher esses temas é o cotidiano. Possui trabalhos em outros estados como: Paraíba e Ceará. Antes trabalhava mais por encomenda, como atualmente ele possui um ateliê ele pretende criar mais obras. Trabalha na prefeitura para ensinar as crianças, adolescentes e idosos. Ele possui um projeto que busca criar um complexo de entretenimento, mas voltado para a cultura.
Carnaúba dos Dantas
Joanderson Bezerra Santos nasceu no dia 20/09/87, natural de Carnaúba dos Dantas. Sua habilidade artística é a pintura, onde ele prefere abordar temáticas abstratas e regionais, por vezes uma mistura entre os dois. Para desenvolver mais a sua habilidade ele fez um curso artístico com João Antônio em Currais Novos, onde aprendeu várias técnicas. Também fez outro curso artístico em Natal, e fez o curso superior de publicidade. Ele expôs suas obras em Carnaúba com um grupo que fazia teatro onde tinham vários artistas, dentre eles estavam Dedé Carnaúba e outros artistas da cidade. Essa exposição ocorreu em Acari, Caicó, Currais Novos, no objetivo de promover essa arte produzida em Carnaúba. Atualmente seu sustendo vem do seu trabalho na fábrica de cerâmica da cidade, mas ele já tentou viver apenas da comercialização de sua arte. A comercialização de suas obras ocorre mais por encomenda.
Siulene Dantas da Câmara nasceu no dia 05/02/79, natural de Carnaúba dos Dantas. Sua habilidade artística é a pintura, trabalha mais com Eucatex do que em tela, sua temática favorita é a figura humana. Ela aprendeu a pintar com sua tia Amélia Medeiros, que também ensinou a outros familiares. Para ela a pintura é mais um passatempo, pois não possui muito tempo para se dedicar. Não expôs, devido ao fato de doar seus quadros, sua renda financeira vem do seu trabalho como professora. “Eu nem sei o que sou, só gosto de pintar.”
Maria do Socorro Araújo nasceu no dia 03/01/1975, natural de Carnaúba dos Dantas, mas morou muito tempo em Natal, só recentemente voltou para a cidade natal, devido ao trabalho fornecido para a prefeitura. Quando criança, já desenhava, mas atualmente ela trabalha mais com a pirogravura. Ela comercializa as suas obras, mas atualmente grande parte de suas obras são por encomenda. Seu desejo é voltar para Natal e viver dessa arte. Trabalha com contabilidade, para a prefeitura, sua arte é considerada mais um passatempo. A pirogravura surgiu como uma maneira de superar uma doença, a depressão. Começou a produzir na pirogravura em Carnaúba, não fez curso, nem para desenho, nem para a pirogravura, ambos ela desenvolveu sozinha. Inicialmente ela fazia mosaicos com cascas de ovo, usou o pirógrafo para contornar essas obras, mas depois passou a se identificar mais com a pirogravura. Nessa técnica ela procurou dar tonalidades e profundidade nas suas obras, utilizando também betume da Judéia, material usado para dar envelhecimento à madeira, mas nesse caso ela procura mais focar as tonalidades acinzentadas. Sua temática favorita é das artes sacras, na pirogravura, no desenho ela foca mais no surrealismo. Seu receio é ser reconhecida como uma artista monocromática, por seu trabalho no desenho é com o grafite, e na pirogravura ela trabalha com tonalidades de cinza.